Duas árvores

O livre arbítrio é um dos maiores dons que Deus dá ao homem. Ao sermos capazes de escolher, somos elevados acima do resto da criação e é-nos dada a possibilidade de nos relacionarmos com Deus como amigo. A amizade não é exigida, ela é voluntária, nós fazemos uma escolha. 

Deus colocou duas árvores no jardim do Éden. Ao homem foi dada uma escolha: vida ou morte, maldição ou bênção, liberdade ou escravatura. O homem podia optar andar com Deus, ou afastado d’Ele. Com o livre arbítrio vêm as consequências das nossas escolhas. Cada escolha é uma causa que provoca um efeito. Assim como as duas árvores representam livre arbítrio, também representam linhas familiares, daí a expressão “árvore familiar.” A semente da árvore, que o homem comeu afetou a sua família e as descendências vindouras. Adão fez a escolha errada, ele comeu da árvore que o afastou de Deus. A semente desta árvore, do “bem e do mal”, passou para toda a humanidade produzindo pessoas que podem ser boas, ou más, pessoas que não conhecem Deus e não terão a Sua vida eterna.

Esta escolha trouxe morte e separação de Deus. Tornámo-nos escravos do pecado! Para que a vida e comunhão com Deus possam ser restauradas, a semente da árvore da vida tem que ser semeada no homem, pois cada árvore produz segundo a sua espécie. A semente da Vida não podia ser semeada num descendente do primeiro Adão, que já estava contaminado pelo pecado, mas sim no outro Adão que não conhecia o pecado: o Filho de Deus. Quando confrontado com tentações, (escolhas), Ele tomou a decisão certa. Ele conquistou a morte e o pecado e agora todos os que creem n’Ele recebem uma nova natureza, são nascidos de novo e têm vida eterna. A semente da árvore da Vida é a Palavra de Deus. É recebida nos nossos corações pela fé em Jesus Cristo. Transforma o homem, liberta-o da escravatura do pecado e cancela as consequências das escolhas erradas do passado. 

Há alguns anos, foi feito um estudo usando dois homens e os seus descendentes, com um intervalo de 200 anos e que fossem contemporâneos em 1700. Um foi Jonathan Edwards, um pregador e revivalista, e o outro foi Max Juke, um prisioneiro comum. Dos 929 descendentes de Edward, 430 tornaram-se ministros cristãos, 86 professores universitários, 13 presidentes de universidades, 75 autores de bons livros, 5 foram eleitos para o congresso dos E.U., 2 eleitos para o Senado dos E.U. e 1 foi Vice-Presidente dos E.U. Dos 1026 descendentes de Juke, 300 foram prisioneiros, 190 prostitutas e 680 alcoólicos assumidos. Como diz o ditado: “A maçã não cai longe da macieira.”

A liberdade dá-nos o poder de tomar decisões, mas assim que a decisão é tomada, já não há controlo sobre as consequências. Certas ou erradas as decisões vão afetar as gerações que se seguem (Ex.20:5-6). A árvore está perante nós. Vamos escolher a vida ou a morte; maldição ou bênção? Pela fé em Jesus como Senhor e Salvador, podemos começar de novo. Podemos mudar o curso das nossas vidas e redirecionar a nossa árvore genealógica.

Escrituras para meditar:
Génesis 2.9; João 14.6; 3.16; 10.10; 1.14; Gálatas 6.7; II Coríntios 5.17-21.

[Continua em Duas Sementes]

Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.

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[Read the devotional «Two Trees» in English.]

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