Qual é a vontade que vai ganhar?

[Read the devotional «Whose Will Will Win?» in English.]

Lembro-me de ouvir a história de um homem chinês que treinou pit bulls para lutas entre cães; ele era muito bom em prever qual o cão que iria ganhar cada luta. Um dia, alguém aproximou-se dele e perguntou-lhe como conseguia prever qual o cão vencedor. Ele respondeu que o cão que estava a ser melhor alimentado era o cão que iria ganhar. Eu reconheço a verdade neste princípio quando falamos da nossa vida espiritual. Se nós alimentamos o nosso espírito, o nosso espírito ganha, mas se alimentarmos a carne, então, a nossa carne ganha.

O tempo que despendemos para nutrir a nossa vida espiritual, ou para viver os nossos prazeres e desejos, depende do que mais valorizamos. Se alguém considera que a sua vida está em primeiro lugar, então colocará mais valor nos interesses próprios do que em qualquer outra coisa. Se Deus está em primeiro lugar, então seguem-se os outros interesses, as pessoas e atividades, vão ficar atrás daquilo que Deus deseja. Jesus disse que: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração.” (Mateus 6:21). O teu coração segue o que tu valorizas (tesouro). O uso do teu tempo, as conversas que tens, as atividades que te entusiasmam, tudo revela o que é mais importante para ti.

Tenho ouvido dizer que quando realmente queremos algo, encontramos uma maneira de o alcançar. Se não o fizermos, vamos encontrar uma desculpa. Quando alguém “se apaixona”, parece que tem todo o tempo do mundo para aquela pessoa especial. Antes da paixão incendiar os seus corações, eles não tinham tempo para mais nada. Na verdade, queixavam-se continuamente sobre as dificuldades da sua vida e estavam sempre cansados. Encontrar o seu tesouro deu-lhes motivação e uma nova onda de energia.

Deus procura os nossos corações. Ele quer que O desejemos e nos apaixonemos por Ele. Qualquer outra coisa é mera religião. Deus odeia desculpas, porque Ele sabe que elas são apenas mentiras. A Sua ira acendeu-se contra aqueles “amigos” que não responderam ao seu convite para o banquete que Ele havia preparado. Eles deram desculpas idiotas. O facto é que eles simplesmente não queriam ir ao banquete. Jesus chamou algumas pessoas para segui-lo, mas elas responderam da seguinte maneira: “Senhor, deixe-me ir primeiro sepultar o meu pai.” Outra deu a desculpa de que, primeiro, tinha que ir dizer adeus à sua família. Desculpas esfarrapadas!

Onde está o teu coração? O coração de Jesus está eternamente ligado com o do Pai. É por isso que Ele podia orar: “Não seja feita a minha vontade mas a tua.” Ele não ia dizer algo diferente do que o que o Pai disse, nem iria fazer qualquer coisa que não fosse a vontade do Pai.

Ele não estava constantemente a verificar o tempo. Ele não era influenciado por quem estava com ele ou não, nem se preocupava com as condições que teria de enfrentar. O Seu amor pelo Pai controlava as Suas decisões. Não houve lutas internas. Não houve atrasos ou desculpas. O seu tesouro estava no céu. Entregou completamente o Seu coração para agradar àquele a quem amava. Jesus festejou no banquete do Pai, que foi preparado para ele. A vontade do Pai era a Sua Vontade e, portanto, Ele venceu cada tentação e triunfou sobre a morte.

Qual é a vontade que vai ganhar na tua vida? A tua ou a de Deus?

Escrituras para meditar
Mateus 6:10, 21, 33; Lucas 9:57-62; 14:15-24; 18:18-30

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