O Caminho da Santidade

Por: Pr.ª Sílvia Reimer

Escolher viver uma vida em santidade, significa escolher viver uma vida reta aos olhos de Deus, uma vida de arrependimento. Contudo, esta escolha não tem de ser um sinónimo de uma vida aborrecida, não tem de representar a renúncia à satisfação de viver uma vida plena, antes pelo contrário, é possível descobrirmos que esta escolha leva-nos a um lugar de alegria e de liberdade.

 A santidade aproxima-nos mais de Quem nos conhece por completo, de Quem sabe como levar-nos a alcançar o melhor que há para nós. Santidade, para mim, é um compromisso que tem de vir do nosso íntimo de uma forma simples, humilde e bela.

Gosto de pensar em santidade, como um caminho que quero seguir, uma decisão que quero tomar, uma escolha que quero fazer, não por imposição de um mandamento, de uma regra ou de uma lei, pois sei que pela força do meu braço o mais natural é que venha a tropeçar em alguma pedra que surja no caminho e que me magoe, ou até que me desvie, mas escolho este caminho, porque sei que ao entrar nesta aventura, sou guiada pelo Espírito Santo.

Consigo ouvir como se de um sussurro se tratasse, o que está escrito em Isaías 30:21 “E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”.

Deus guia-nos, Ele fala permanentemente connosco! Mas, apesar de gostar da voz gentil de Deus, nem sempre o oiço desta forma, por vezes é de forma alta e firme, pois durante o caminho, levantam-se situações que tentam toldar o entendimento, turvar a visão e diminuir a capacidade auditiva e nesses momentos necessitamos de uma voz de comando.

Quando escolhemos andar neste caminho, vamos alcançar o que achávamos impossível, “os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão.

Quando escolhemos andar neste caminho, vamos alcançar o que achávamos impossível, “os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão.  Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.  E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta, em mananciais de águas;  e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos. E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Isaías 35:5-8).

Por vezes, questiono porque não vemos com tanta frequência a manifestação no nosso meio do que acabamos de ler. Para a minha vida, a resposta, vem em forma de pergunta – Tens andado no caminho da santidade?

Há uns tempos, li a parábola da candeia, a qual está escrita em Lucas 8:16, e ouvi o Senhor a perguntar-me onde é que tenho colocado a minha candeia, se num lugar alto, em que a luz é bem visível, ou se por medo tento tapá-la, escondê-la. Confesso que fiquei em silêncio por uns momentos.

… temos de ter presente que para sermos luz, significa que temos de refletir o brilho de quem é a Luz…

É fácil sair da nossa boca, que queremos que a nossa luz seja colocada em lugares altos, mas temos de ter presente que para sermos luz, significa que temos de refletir o brilho de quem é a Luz e para que isso seja possível, temos de andar no caminho da santidade, “porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz”.

Não adianta levarmos uma vida de aparências, pois somos alertados em Isaías 29:15 “Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor! Fazem as suas obras às escuras e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece?”

Deixo-nos um desafio, vamos largar as nossas velhas vestes à entrada deste caminho de santidade, vamos confiar plenamente na voz de Deus, vamos trocar os nossos planos falíveis, pelos Seus que são perfeitos, vamos permitir que o agir de Deus e a Sua bondade visitem esta nação e que sejamos usados por Ele e para Ele!

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