underwater photography of school of fish

Todos nós como peixe

Um dos versículos mais conhecidos da Bíblia é Isaías 53:6: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos”. Neste versículo é-nos revelada a definição de pecado, a certeza de que todos nós somos pecadores, e também o plano de Deus para a nossa salvação. A natureza do pecado é ser independente. O “cada um se desviava pelo seu caminho”, é uma característica das ovelhas e de cada um de nós. Por outras palavras, é a rejeição da autoridade e o desejo de controlarmos a nossa vida. Isto é rebelião. Todos nós temos esta natureza.

O profeta Habacuque descreve o homem de outra forma. Ele compara-nos aos peixes que não têm quem os governe. (Habacuque 1:14) Já alguma vez tiveste algum peixe como animal de estimação? Já tentaste treiná-lo? Ele obedece quando interages com ele ou lhe dás ordens? A única coisa à qual responde é à comida. A natureza dos peixes leva-os a seguir o seu próprio caminho, a fazer o que querem. Para o Homem que foi criado à imagem de Deus, esta natureza de peixe, (pecado), não é uma coisa boa. Só Deus pode salvarnos destes desvios, e Ele fez isso ao enviar o Seu Filho Jesus. A natureza pecaminosa foi pregada na cruz e Ele tornou-se Senhor sobre tudo. A rebelião tem que morrer na cruz para que a submissão nos possa ser dada como uma nova natureza.

Até que a nossa natureza pecaminosa, independência e rebelião, seja tratada na cruz, palavras como autoridade e submissão são “difíceis de engolir”. Tudo corre bem enquanto somos colegas, mas quando alguém é promovido e se torna nosso patrão, é quando os problemas começam. Todos nós concordamos que a autoridade é necessária, mas não gostamos quando ela é exercida sobre nós. Aparentemente os polícias, líderes, professores, pais, etc., são os “maus da fita”, até que precisemos da sua ajuda. A rebelião não pode ser tratada para se transformar em submissão, porque está enraizada em nós, ela deve ser pregada na cruz.

Quando não nos submetemos podemos ficar sujeitos a algumas consequências, por isso, podemos submetermo-nos pelo medo das consequências; tal como irmos para a cadeia, sermos castigados, perder um emprego, etc., mas esta não é a verdadeira submissão, é obediência. Se não houvesse consequências negativas, será que nos submeteríamos? A rebelião quer seguir o seu próprio caminho e vai resistir à autoridade, surgindo assim conflitos. É como o pequeno rapaz que estava de pé em cima de uma cadeira, numa reunião. O seu pai disse-lhe que se sentasse e o rapaz continuou de pé. E este impasse continuou, até que o pai disse que se não o fizesse o levaria para fora da sala para ser corrigido. O rapaz sentou-se e disse: “por fora posso estar sentado, mas por dentro estou de pé”. Esta é a natureza do peixe.

Apenas Deus pode mudar a nossa natureza. Jesus foi à cruz para quebrar o poder do pecado para sempre. Ao abraçarmos a obra da cruz nas nossas vidas, quando oramos: “Seja feita a Tua vontade, e não a minha”, a submissão torna-se um estilo de vida e não em algo que temos que fazer. É a natureza de Deus.

Escrituras Para Meditar
Isaías 53:6; Habacuque 1:14; Romanos 3:23; 6:23;

Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.

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[Read the devotional «All We Like Fish» in English.]

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