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A escolha é tua

No fim da primeira carta escrita ao seu discípulo Timóteo, Paulo exorta-o a não vacilar, a não se distrair e a não deixar de lutar.

Infelizmente, a nossa cultura tem influenciado a forma de encararmos a nossa vivência cristã, muitas vezes achamos que tudo o que acontece nas nossas vidas é a vontade de Deus, e que não temos de fazer nada para alterar estes acontecimentos. Isto é muito evidente no mundo oriental, no qual pensam que tudo faz parte de um plano divino, e que a nossa vida é somente uma passagem para alcançar algo melhor na próxima encarnação (vida).

Se esta postura fosse a postura certa a tomar, então porque é que Paulo exorta a lutar o bom combate da fé? Uma luta, por definição, é um conflito entre dois partidos diferentes. Isto significa que estamos inseridos numa batalha, que temos um inimigo e que podemos ser derrotados ou ser vencedores.

Num ringue de boxe, o pugilista tem de encarar a sua posição como um lutador e não somente como um espectador, indiferente à oposição que vem para o derrotar.

Como cristãos a nossa vida é uma ameaça para as forças que governam este mundo, por isso precisamos de lutar o bom combate da fé, e tomar posse da vida eterna.

«Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.»
— 1 Timóteo 6:11-14

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