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Hell No!

A palavra Hell (inferno em português) pode ser usada num  palavrão ou como imprecação, mesmo que hoje seja considerada  um palavrão “suave”, usado quando alguém nos deixa frustrados  ou com raiva. Dizer: “vai para o inferno” é bem agressivo se  pensarmos que significa: “deixa-me em paz” ou “sai da minha  vida”. Há uns anos falar desta forma era bastante ofensivo e  inaceitável. Se eu dissesse estas expressões quando era rapaz,  os meus pais lavavam a minha língua com sabão. Hoje em  dia, as pessoas estão tão habituadas a ouvir falar desta maneira  que se tornaram menos sensíveis e mais tolerantes. Por outro  lado, dizermos calma e sinceramente que o inferno é real, e que  aqueles que morreram sem nascer de novo estão no inferno, é,  para muitas pessoas, bastante ofensivo e inaceitável. 

O inferno é aquele assunto “quente” que ninguém se  preocupa em aprofundar, mas a Bíblia refere-se a ele de forma  bastante extensa. O inferno, de acordo com as Escrituras, foi  preparado para Satanás e os seus anjos rebeldes (Mateus 25:41).  O inferno existe como consequência do pecado (rebelião), sem  o qual a moralidade perde o significado. Por causa do homem  ter pecado, também ele é julgado e partilha da condenação e do  castigo eterno de Satanás. Toda a redenção se baseia no facto  de que existe pecado, e que o pecado foi julgado e condenado.  Salvação é ser salvo [resgatado] do pecado e da condenação  eterna. O pecado que fica impune indicaria o fracasso da justiça  e a derrota do propósito de Deus redimir a humanidade. John  Piper disse desta forma: que “o nosso pecado merece um castigo  infinito por causa da glória infinita d’Aquele contra Quem  é perpetuado.” Todo o pecado é essencialmente contra Deus,  e só Deus pode julgar e perdoar o pecado. 

A filosofia geralmente aceite nos nossos dias nega a existência  do inferno e de um juízo eterno. Ao serem influenciados por  esta mentalidade, alguns cristãos aceitam uma ideia universalista  de salvação e um conceito relativista da verdade. Esta filosofia ensina que no fim todos serão salvos, e que cada pessoa determina  o que é verdade para si mesmo. Mas, a Verdade só pode ser  absoluta; se for relativa, é reduzida ao nível da opinião. O que  tu ou eu queremos que seja verdade é realmente irrelevante.  É Deus quem estabelece o que é a verdade porque Ele é a Verdade.  Se Deus diz que todos os pecadores irão para o inferno, então é  isso que vai acontecer. Não podemos “discriminalizar” o pecado  e oferecer “livre-trânsito” para o Céu sem regeneração. O pecado  requer julgamento e só através da morte de Jesus na cruz é que  este julgamento foi satisfeito e a redenção foi posta à disposição  de toda a humanidade. Só através da fé na obra feita por Cristo,  em que Ele morreu e ressuscitou dos mortos, é que podemos ser  salvos deste castigo eterno. Isto é o Evangelho. 

Para dizermos NÃO ao inferno, devemos arrepender-nos dos nossos pecados  e receber o perdão que nos foi dado através do sangue  derramado por Jesus Cristo. (Hebreus 9:22). O inferno é uma  realidade, mas pode ser evitado. Deus não deseja este destino  para ninguém. Foi por isso que Ele enviou Jesus para ser a  propiciação pelos nossos pecados. Foi-nos dada uma escolha.  Não temos de estar condenados a sofrer eternamente pelos  nossos pecados. O Evangelho é uma Boa Nova, mas nunca  nos será forçado. Se escolhermos rejeitar a dádiva da Salvação,  então nunca poderemos dizer que Deus não é justo em lançar-nos ao inferno. A escolha é nossa. Eu tomei a decisão de dizer  NÃO ao inferno e SIM ao Céu. E tu?

Escrituras para meditar
Apocalipse 14:9-11; 20:15; Mateus 10:28; 18:8; 2 Tessalonicenses 1:8-10; 1 Timóteo 2:4

Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.

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[Read the devotional «Hell No» in English.]

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