O Amor de Deus

[Read the devotional «The Love of God» in English.]

Ao longo do meu ministério, tenho pregado centenas de vezes sobre o tema “O amor de Deus”. É um tema que nunca envelhece. Eu acho que é porque Deus É Amor. Ele não tem amor. Ele É Amor. Não podes falar de Deus sem falar de amor.
No Antigo Testamento, o amor de Deus é evidente, mas foi com a vinda de Jesus que a plena compreensão de que Deus É amor foi manifesta. O envio do Seu Filho Jesus, para morrer na cruz pelos pecados da humanidade, foi a maior expressão de amor que Deus poderia dar.

Gosto de ler livros ou ver filmes que retratam heróis que sacrificam tudo em prol da sua nação, ou de alguém em perigo. Um soldado na Primeira Guerra Mundial, disse que deu o seu hoje para o amanhã de outros. A vida é o mais valioso de todos os bens e dá-la por outra pessoa é a mais alta expressão de amor e dedicação. Nathan Hale, um herói americano da Guerra Revolucionária, disse antes de ser enforcado pelos britânicos: “Eu lamento que não tenha mais do que uma vida para dar pelo meu país.” Ao longo da história pessoas têm pago um alto preço defendendo causas nobres e sacrificando-se heroicamente. Tudo isso, de certa forma, é uma expressão de amor e é semelhante à de Deus. João escreveu na sua primeira epístola que, “nisto conhecemos o amor, que Cristo deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos.” (I João 3:16).

O amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo. Só porque fomos amados por Deus podemos verdadeiramente amarmo-nos e amar os outros. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Deus ama-nos mesmo quando estamos longe d’Ele; na nossa incredulidade e rebelião. Ele persegue-nos com o Seu amor. O Seu amor é apaixonado, persistente e conquistador. Um amigo meu costumava dizer que o amor de Deus é o tipo de amor “Red Hot Chili Pepper”. Quando experimentamos o amor de Deus, o nosso coração queima, consome-nos e controla-nos. Por isso, tendo sido amados por Deus, torna-se fácil e natural amar os outros da mesma forma; dando as nossas vidas.

O Amor de Deus adere melhor do que qualquer “super-cola”. Em Romanos 8:38-39, Paulo escreve que nada nos pode separar do amor de Deus. O Amor de Deus mantém-nos em Cristo, leva-nos a querer mais e mantém-nos seguros. Ao vivenciar o Seu amor não temos necessidade de ser amados por outra pessoa. A única necessidade que temos é de amar a Deus com todo o nosso coração e amar os outros. O Amor de Deus enche-nos ao ponto de transbordar e satisfaz-nos completamente. Não há nada mais importante do que o amor de Deus; nada tem mais valor do que dar as nossas vidas. O restante é como um “metal que soa ou um sino que tine”. (I Cor. 13:1) Por que é que te contentas com a versão “plástica” de amor, quando podes ter o verdadeiro?

Tira alguns minutos para reflectires sobre as diversas vezes em que o amor de Deus teve que suportar o teu mau comportamento, os teus pedidos egoístas, os teus desvios pelo deserto e a tua cobiça pelos prazeres deste mundo. O Seu amor tem-te perdoado continuamente, agora estás curado e restaurado. É o amor de Deus que providencia o teu pão de cada dia, que te impede de cair no “laço do passarinheiro” e que te protege sob as suas asas. Mesmo quando passamos pelo vale da sombra da morte, não tememos mal algum, porque o Senhor está connosco. O Seu amor rodeia-nos e é o nosso escudo e broquel. Ao meditarmos sobre o Seu Amor faz-nos querer amá-Lo mais.

Escrituras para meditar
Cântico dos Cânticos 1:4; Levítico 19:18; Oseias 3:1; João 3:16; I João 3:16; Romanos 8:38-39; I Coríntios 13; Tiago 2:8

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