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O Big Bang

A teoria que mais prevalece hoje, acerca da origem do universo, é a teoria do Big Bang. Essa ideia, formulada por Georges Lemaître, em 1927, observa que o universo está em expansão contínua e afirma que essa expansão pode ser rastreada no tempo até um único ponto de origem. Desde a primeira publicação dessa teoria, muitos cientistas têm desenvolvido os seus estudos científicos com base nesta ideia de expansão cósmica. O que complica esta teoria de um ponto único, é que todas as regiões observáveis do universo estão a afastar-se umas das outras. O meu objetivo aqui não é provar ou refutar essa teoria, mas sim dar-lhe outra maneira de vê-la.

Em vez de apenas olharmos para uma explosão catastrófica que deu origem à realidade natural, como a conhecemos hoje, vamos supor que o relato bíblico da criação é verdadeiro. A Bíblia começa assim: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Génesis 1:1). O que Deus criou era bom e perfeito. Não havia necessidade de melhoria evolutiva. Mas algo aconteceu que abalou toda a criação (céu e terra), e issa foi a queda de Lúcifer e a queda do homem. Eles rebelaram-se contra o Criador e afastaram-se d’Ele. Desde o big bang, todos estão a afastar-se de Deus. O homem cortou a sua ligação com Deus e declarou a sua independência.

Este movimento exterior foi rotulado de “progresso” pelos que foram cegados pelo pecado. A expansão do universo pode ser comparada ao aumento do conhecimento, mas com uma diminuição de sabedoria. A taxa de mortalidade aumentou, mas a moralidade diminuiu. Há mais fé na ciência do que em Deus. Não estamos apenas a afastar-nos de Deus, mas estamos a afastar-nos uns dos outros. Os “laços que unem” o homem e a mulher juntos no sagrado matrimónio estão a ser quebrados. Em muitas partes do mundo esta taxa de separação atinge os 70%. Guerras, ofensas, intimidação, discussão, etc., estão a aumentar. As Nações Unidas não estão unidas, não oferecem soluções para a turbulência global, e a chamada “era de Aquário” ficou aquém no proporcionar amor e paz à Terra. O homem caído não se pode “consertar” enquanto se dirige ao espaço. Não importa o quão elevados sejam os seus ideais ou o quão diligentes sejam os seus esforços, ele está a afastar- -se da solução, não está a ir em direção a ela.

O remédio de Deus é simples. É regressão, em vez de progresso. “Vinde, tornemos ao Senhor, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida” (Oséias 6:1). Como o bom pastor que deixou as 99 e foi atrás da única ovelha perdida, Jesus foi enviado à Terra para buscar e salvar todos aqueles que estão perdidos. Através da Sua morte e ressurreição, Jesus redime- -nos do movimento rebelde do pecado e traz-nos de volta ao Pai. Repara em todas as palavras relacionadas com salvação: restaurar, redimir, recuperar, arrepender-se, renovar, revelar, reconciliar, ressuscitar, reviver, etc. Todas começam com o prefixo “re”(1), que significa voltar ao estado original. Para o homem pecador, o normal é entendido como sendo o que a maioria aceitou como verdadeiro ou correto. Mas a palavra normal vem do latim, normalis, que se refere a um esquadro de carpinteiro. Normal é o que era no começo. Jesus respondeu ao argumento dos fariseus em favor do divórcio dizendo: “não era assim no princípio” (Marcos 10:6).

O Big Bang não é a intenção de Deus. O Seu chamado é que retornemos para Ele. Deus não muda. Ele não está em fluxo contínuo e em movimento progressivo. Ele é bom. Ele é amor. Devemos voltar a experimentar o que sempre desejamos. Sem Deus, nunca nos contentaremos e nunca ficaremos em paz.

Escrituras para meditar
Oséias 6:1-2; Lamentações 5:21; Jeremias 11:2-5; Isaías 53:6; Romanos 3:23

Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.

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[Read the devotional «The Big Bang» in English.]

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