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O que o amor odeia

Um dia destes, enquanto passava por diferentes canais na televisão, fiquei impressionado com a quantidade de programas cheios de violência, crime, ganância, luxúria e infidelidade sexual. Até os canais de documentários e história se focam em animais perigosos, crimes horrosos e fenómenos místicos assustadores. O mal atrai a atenção das massas e é o que vende. Em vez de se sentirem repudiados pelo pecado, a maioria é atraída por ele. Como resultado desse consumo diário de conteúdo maligno, a nossa sociedade tornou-se endurecida e indiferente ao seu efeito venenoso para a nossa alma. Nós tornamo-nos tolerantes com isso, em vez de nos enojarmos. Em vez de odiar o pecado, aceitamo-lo como sendo normal no mundo de hoje. Deus, odeia sempre o pecado, no entanto, ao mesmo tempo, ama intensamente o pecador.

1 Coríntios 13:6 diz: “Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade”. Para que o mal se torne atraente, a verdade deve ser sujeita ao escrutínio pessoal e à escolha individual. Paulo disse à Igreja em Roma que, com o desvio da sociedade, a verdade seria trocada por uma mentira e que eles serviriam os seus próprios interesses (criação), e não ao Criador (Romanos 1:25). A mudança de linguagem é um veículo usado para endurecer a consciência contra a verdade. Por exemplo, em vez de apresentarem o aborto como sendo o assassinato de um bebé que ainda não nasceu, é apresentado como o terminar de uma gravidez; o bebé no ventre como feto e, em vez da criança que tem o direito de viver, a mulher tem direito sobre o seu corpo. Este é apenas um exemplo de muitas maneiras pelas quais o homem usou uma mentira para justificar o mal. Hitler usou esse método com os judeus para justificar a sua solução final: a extinção. A escravidão foi promovida pela Europa cristã, ao considerar o africano como sub-humano e amaldiçoado por Deus. Para o pecado abundar, a verdade deve ser trocada por uma mentira.

O amor não tolera o pecado, mas sim expõe e odeia o pecado. A tolerância do pecado remove qualquer consequência negativa do pecado. A Bíblia é muito clara sobre este assunto. “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Deus, no Seu infinito amor pela humanidade, não deseja que ninguém se perca, mas que todos venham ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Ele não fecha os Seus olhos ao mal, mas liberta os que são escravos dele. Por Deus ser amor, Ele odeia o divórcio e a ferida que este causa às famílias envolvidas. Por Deus ser amor, Ele odeia a hipocrisia, a corrupção e o orgulho que destroem a integridade e o valor do homem. Por Deus ser amor, Ele odeia o abuso e a perversão sexual, que deixam marcas duradouras e prejudica a auto-estima e a identidade da vítima. Deus odeia a violência e castiga aqueles que a praticam.

Pecado é “não atingir o alvo” (que é o significado grego da palavra). O pecado faz com que alguém fique além do bem que Deus deseja que o homem alcance. O pecado, embora aparentemente agradável por um tempo, traz destruição a todos os envolvidos. É um destruidor do bem, um ladrão dos melhores e um assassino da vida eterna (João 10:10). Se amares, serás paciente e gentil. Não quererás o teu próprio caminho e não serás arrogante ou rude. Se amares, considerarás os outros mais importantes do que tu e os protegerás de todo o mal. O amor promove a generosidade, acredita no melhor e alegra-se com a verdade. O amor envolve-se em ajudar as vítimas do pecado e a levar os executadores do pecado à justiça. Tal como o Bom Samaritano saiu do seu caminho para ajudar a vítima do pecado, também nós o devemos fazer. O amor odeia o pecado. O amor liberta aqueles que estão escravizados a ele e cura os que são feridos por ele.

Escrituras para meditar
Provérbios 6:16-19; Salmo 119:104; Malaquias 2:16; Amós 5:15; Romanos 7:15; 1 Coríntios 13:4-7

Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.

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[Read the devotional «What Love Hates» in English.]

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